2. — S.L. Benfica, 1982-83

Roma - Benfica, 1-2
Taça UEFA, quartos-de-final, 1.ª mão.
2-Mar-83
Local: Estádio Olímpico, em Roma.
Árbitro: Brummeir (Áustria).
Golos: 0-1, Filipovic (40 m); 0-2, Filipovic (58 m); 1-2, Di Bartolomei (65 m, g.p.).

Benfica (4x4x2): Bento; Pietra, Humberto Coelho (cap.), António Bastos Lopes, e Álvaro; Shéu, Carlos Manuel, Alves, e Chalana (Diamantino, 69’); Filipovic (José Luís, 75‘), e Nené.
Treinador: Sven-Göran Eriksson.

16-Mar-83, 2.ª mão.
Benfica - Roma, 1-1
Golos: 1-0, Filipovic (19 m); Falcão (85 m).

Esta foi uma época em que o Benfica saboreou o regresso às jornadas europeias de sucesso. Esse jogo em Roma talvez tenha sido uma das melhores, e mais convincentes, exibições de sempre do Benfica nas competições europeias fora de portas contra adversários de nomeada. Alves, Nené, Filipovic, e Chalana encheram o Olímpico de Roma, talvez, com o melhor futebol jogado na história desse recinto.

Contudo, um amargo, grande por certo, ficou na boca. O Anderlecht conseguiu arranjar maneira de travar o Benfica naquela tarde em pleno Inferno da Luz. O golo do Shéu foi divino, mas o golo do Lozano, 7 minutos depois, arruínou um sonho tão lindo. Se a derrota por 0-1 no Heysel Park, com um golo do dinamarquês Brylle aos 29 minutos, era um resultado recuperável, o golo do Lozano, na segunda mão, aos 38 minutes transformou-se numa montanha intransponível. Não nos esqueçamos que o Benfica havia jogado em Bruxelas só com 10 homens desde dos 75 minutos, altura em que o José Luís viu o segundo amarelo. Na Luz, o golo do Shéu aos 31 minutos empatou a eliminatória, mas o golo do Losano, 7 minutos depois forçou o Benfica a ter que marcar mais dois golos. O Benfica, simplesmente, não chegou ao primeiro! No que diz respeito ao futebol português, foi uma pena que o Taça não tivesse ficado em Lisboa, em vez de ter ido para Bruxelas.
Comparta connosco as memórias dessa jornada inolvidável em Roma e, claro, da Final!

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