82. — G.D. CUF, 1975-76
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► CONHÉ, GR•1 22J.
► CASTANHEIRA, GR•2 8J.
► GR•3 {quem era o 3.º guarda-redes, que... parece não ter sido utilizado?}
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► VIEIRA, LD, LE 28J. 2G.
► CASTRO, DC' 18J. 1G.
► VICENTE Dias, DC” 23J.
► ESTEVES, LE 27J.
► FREDERICO Rosa, DC (mais tarde no Barreirense, Benfica, Boavista, etc.) 15J.
► Manuel QUARESMA, DC 13J.
► GOMES, LD 2J.
► (?) José António, LD {será que já não fez parte desta equipa?}
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► VÍTOR PEREIRA, AD, MD 30J.
► NÉLSON, †TC', †MC 21J. {quem é este NÉLSON?} {qual é o seu nome completo?}
► JOÃO PEDRO, AE, ME 23J.
► ARAÚJO, †OC, †IE (mais tarde no Barreirense e no Benfica) 20J.
► JORGE ANTUNES, †MC, †OC 18J.
► NISA, M? 9J. {não seria o NISA da U. Coimbra de 1972-73?}
► CARLOS MANUEL, AD (mais tarde no Barreirense, Benfica, Sion, Sporting, etc.) 2J.
► VENTURA, M? 1J. {médio, por que lado?}
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► EDUARDO, ED, QD 23J. 4G.
► ARNALDO (cap.), Av, MO, IE 27J. 5G.
► JUVENAL, EE, Av 25J. 2G.
► JORGE MANUEL, Av 17J. 1G. {avançado, por que lado?}
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Auto-Golos [não houve!]:
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►► ?
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■ Treinador (1): Mário João (Campeão europeu pelo Benfica), da jornada 1 à 22.
■ Treinador (2): Francisco Abalroado (marcou o 2.º golo contra o A.C. Milan em 65-66), da jornada 23 à 30.
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■ Presidente: {quem era o presidente?}
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■ Recinto: Estádio Alfredo da Silva, no Lavradio, 22 mil lugares
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►►► posições, símbolos
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O Grupo Desportivo da CUF – nos dias de hoje conhecida por Grupo Desportivo Fabril do Barreiro – esteve na 1ªDN pela última vez em 1975-76. Tratava-se da 23.ª época do G.D. CUF na 1ªDN, e de mais saliência, era a 22.ª época consecutiva em que o G.D. CUF jovava na 1ªDN. A turma do Lavradio, para além do Benfica, do F.C. Porto, do Sporting e do Belenenses, foi a única equipa que esteve na 1ªDN ininterruptamente desde 1954 até 1976.
Pelo G.D. CUF, sediada no Barreiro, havia passado jogadores de grande envergadura no panorama futebolístico nacional como o Vasques e o Travassos, ambos na 2ªDN, e o Arsénio, vindo do Benfica. Mas também passaram muitos outros, com nomes não tão sonantes, mas de inegável qualidade. Na época anterior ainda lá estavam o Manuel Fernandes, o Capitão-Mor e o Vítor Gomes, entre outros.
O G.D. CUF foi uma equipa que conheceu uma grande estabilidade por mais de duas décadas, e até passou momentos de grande sucesso, ao porto de ter conquistado o apuramento para as competições europeias.
Em 1975-76, a inépcia atacante foi grande de mais para se poder camuflar. A saída do Manuel Fernandes, para o Sporting, e do Capitão-Mor, para o Paços de Ferreira, eu creio, deixaram a equipa orfã de finalizadores. Contudo, em termos defensivos, o G.D. CUF ficou com a 13.ª defesa mais batida. Trata-se de um número bastante medíocre, mas sofrível. É impossível se ganhar muitos jogos quando o ataque só marca 15 golos em 30 jogos. Meio golo por jogo é mais que mau. É péssimo!
De realçar, foi o número de empates que o G.D. CUF conseguiu. Em 30 jogos, e com tão poucos golos marcados, empatar 10 desses jogos, dá a entender que a defesa conseguia prevenir o adversário de chegar ao golo da vitória na maioria das situações. Basta ver que 4 desses empates foram de 0-0 e 6 foram de 1–1. Um outro aspecto a realçar foi as duas vitórias conseguidas fora (2-1 ao Atlético e 1-0 ao Farense). Também os três empates arrancados em terreno alheio (1-1 ao Braga, 0-0 ao V. Setúbal e 1-1 à U. Tomar) merecem menção. Quanto a resultados frente ao mesmo adversário, o Atlético foi a única equipa a quem o G.D. CUF derrotou em ambos os encontros.
Em conclusão, podemos dizer que o G.D. CUF soube aproveitar os poucos golos que ia marcando, no que respeita ao amealhamento de pontos, só desperdiçando 4 golos em jogos que não conquistou ponto algum. O GRANDE problema foi que o G.D. CUF só marcou 15 golos a época interia.
Uma época mais tarde, 1976-77, o G.D. CUF quase voltava à 1ªDN, terminando em segundo na 2ªDN, Zona Sul, e participando na liguilha de promoção à 1ªDN, onde acoubou terminando em terceiro. Daí para cá, as coisas têm-se transfiguardo, ao ponto do Clube ter alterado o nome em, pelo menos, duas ocasiões e de ter caído até aos campeonatos distritais. Não sabemos para quando a antiga grande CUF voltará à 1ªDN. Que não demore muito!
Portanto, 1975-76 foi uma época de muito poucos sucessos, mas que não poderá ser esquecida, principalmente por ter sido a última do clube do Lavradio na 1ªDN. Também é importante mencionar que essa equipa do G.D. CUF, em 1975-76, ainda lá tinha jogadores muito conhecidos, e que continuou a ter jogadores de grande categoria durante os sete ou oito anos que se seguiram. Para mencionar um deles, o Oliveira que passou pelo Marítimo, Benfica e Beira Mar. O G.D. CUF era, acima de tudo, conhecido pelo(s) grupo(s) de jogadores que por lá passaram anos a fio e que haviam sido grandes em batalhas já idas. Aproveitamento: 30 jogos, 4-10-16, 15-50 em golos, 18 pontos, 16.º lugar – que era o último.
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Nota de Agradecimento:
— Com estas palavras, quero agradecer ao Sr. Vicente Dias, futebolista dessa equipa, que tão gentilmente me forneceu a maioria destes dados sobre o G.D. CUF de 1975-76.
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Obrigadíssimo,
Quinas
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